sexta-feira, 12 de março de 2010

Faces de Porcelana..

Ou facetas de porcelana... são pedaços de porcelana personalizados que o dentista posiciona na parte frontal dos dentes para melhorar sua aparência e reparar danos. As facetas podem alterar de forma impressionante o sorriso de uma pessoa e ajudam a melhorar sua auto-confiança. Nas décadas de 20 e 30, atores, atrizes e outros artistas chegavam ao extremo de extrair seus dentes e colocar dentes postiços para melhorar seus sorrisos. Felizmente, esse procedimento radical deu lugar às facetas, uma técnica bem menos invasiva. As facetas são o segredo por trás dos sorrisos arrebatadores que vemos nas telas de cinema.





As facetas podem ser usadas para melhorar uma ampla gama de problemas dentários estéticos. Elas podem clarear dentes manchados ou descoloridos, fechar espaços entre dentes, "corrigir" um sorriso torto sem precisar de aparelhos, consertar lascas e imperfeições, e criar um sorriso com aparência mais atraente e jovial. O procedimento costuma envolver a remoção de uma fina quantidade da camada mais exterior do dente, chamada de esmalte. Então, o dentista tira moldes da boca, e coloca facetas temporárias para o paciente usar enquanto as permanentes são fabricadas. O procedimento de remoção de esmalte normalmente leva de uma a duas horas e meia.




Depois, o laboratório cuidadosamente esculpe as facetas na porcelana. Em cerca de duas semanas, elas estão prontas para que o dentista as prenda na parte frontal dos dentes. Este processo melhora a força e a aparência dos dentes.




Os resultado são bem interessantes e satisfazem o desejo da maioria dos pacientes...


Quer saber um pouco mais sobre a história do material...não?!?! Então pare por aqui...
Caso deseja continue lendo...é interessante:

A cerâmica odontológica também denominada porcelana dental é conhecida por ser um material de aparência semelhante ao dente natural, devido sua adequada propriedade óptica e durabilidade química. Estas e outras qualidades, como excelente estética e dureza, possibilitaram o rápido desenvolvimento deste material no contexto científico quanto às suas propriedades, com o objetivo básico de tentar satisfazer o crescente aumento da exigência estética preconizada pela sociedade moderna.
A palavra cerâmica é originária da palavra grega keramos que significa argila. Dados encontrados a quase 13 mil anos mostram evidências dos primeiros indícios de cerâmica nas escavações do Vale do Nilo, Egito. Desde o século X, a China já dominava a tecnologia da arte em cerâmica, a qual apresentava estrutura interna firme e cor muito branca, chegando na Europa apenas no século XVII onde ficou conhecida como "louças de mesa". A partir de então, muito esforço por parte dos europeus foi dispensado a fim de copiar a composição da porcelana chinesa. Entretanto, somente em 1717 é que se descobriu o segredo dos chineses, que confeccionavam a cerâmica a partir de três componentes básicos: caulim (argila chinesa), sílica (quartzo) e feldspato (mistura de silicatos de alumínio, potássio e sódio). Assim, em 1720 os europeus desenvolveram uma porcelana fina e translúcida comparável à porcelana chinesa, composta por feldspato e óxido de cálcio como fundente, sendo que a queima era realizada em alta temperatura.
Em 1774 o francês Alexis Duchateau, insatisfeito com sua prótese total confeccionada com dentes de marfim, decidiu trocá-las por novas próteses de cerâmica, por verificar a durabilidade e resistência ao manchamento e a abrasão deste material quando utilizado em utensílios domésticos. Com o auxílio de Nicholas Dubois de Chemant, a arte das cerâmicas foi introduzida na Odontologia.
No final do século XIX surgiram as próteses parciais fixas em cerâmica, denominadas de coroas de jaquetas, que passaram a ser amplamente utilizadas, desde que foi patenteada e desenvolvida a técnica da folha de platina. Em 1950, adicionou-se leucita na formulação da porcelana visando aumentar o coeficiente de expansão térmica e possibilitar sua fusão com certas ligas áureas para confecção de coroas totais e próteses parciais fixas (PPFs) .
Foram desenvolvidas na Inglaterra as porcelanas feldspáticas, às quais foram incorporadas 40 a 50% de cristais de alumina, com o objetivo de melhorar a resistência das coroas de jaqueta (120 a 180 MPa) sem sacrificar a estética . Em 1976 uma nova técnica foi introduzida para aumentar ainda mais a resistência das coroas de jaqueta em alumina . Para isso utilizaram uma folha de platina sobre a qual tinha uma camada de óxido de estanho, responsável em promover a união entre a porcelana e a folha de platina.
Diante desta evolução, no fim do século XX, diversos sistemas inovadores foram introduzidos no mercado, a fim de proporcionar a confecção de restaurações cerâmicas livres de metal. A partir de então, vários sistemas cerâmicos foram desenvolvidos, sempre com o intuito de melhorar as propriedades físicas e mecânicas do material. Assim, o objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão na literatura visando mostrar uma breve história da cerâmica dental, composição dos diversos sistemas e estrutura básica, além de enfatizar as principais características e limitações das porcelanas odontológicas mais atuais. FONTE: http://www.scielo.br.


É isso um abraço,

4 comentários:

  1. adorei! vcs sao demais !! pena que esta tao longe. tem algum endereço de vcs aqui em minas? belo horizonte ou juiz de fora?

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  2. parabéns seu blog é muito educativo e acho q vou virar paciente!!
    Clau

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  3. ' quueroo faazer um tratamento dentario como faço ?

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